“Confissões de um cadáver adiado”, de Luiz Carlos Freitas, na Bienal

Nosso associado Luiz Carlos Freitas vai lançar o romance Confissões de um cadáver adiado na Bienal Internacional do Rio de Janeiro.

“Foi doloroso, porém libertador, remexer no passado e escrever uma história catártica, na qual dialogo com meus fantasmas e paranoias, sem deixar de abrir portas e janelas à esperança e à fé no futuro”, diz Luiz Carlos Freitas, autor do romance autobiográfico Confissões de um cadáver adiado, publicado pela Urutau.

Freitas é contista, cronista e autor de dez romances com ênfase na crítica social, nas mazelas pessoais e coletivas. É a primeira vez que ele publica autoficção, a partir da experiência da luta contra cânceres sucessivos em 2011 e 2012, quando lhe foram extirpados o estômago, o baço e partes do pâncreas. Por meio de Lucas Portugal, alter ego do autor, o tema é conduzido com isenção e profundidade, ponteado pela leveza, pelo sarcasmo e pela verdade – a verdade afeita aos sentenciados à morte. A doença é o mote utilizado pelo escritor para vasculhar memórias mais remotas e trazer à superfície traumas e angústias, dores e tormentos, de um homem em permanente conflito íntimo. Ao extrair ficção da realidade, Freitas compõe um romance de formação – confessional, psicológico, esfíngico – e constrói uma obra com temas universais, que remete à reflexão e ao questionamento sobre o sentido da vida – da própria existência. Sem hesitações e meias palavras, ele transforma um drama pessoal em uma narrativa a um só tempo pungente, introspectiva, cativante, perturbadora. A epopeia do autor é um mistério a ser decifrado, porquanto guarda um milagre também sob o olhar da Ciência, embora ele credite sua salvação à Medicina, à força mental e ao apego à vida.

O livro será lançado na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no estande da Editora Urutau, em 21 de junho de 2025, às 14h30.

Luiz Carlos Freitas é gaúcho de Pelotas (RS). Associado da UBE, ele é romancista, jornalista, cronista, e colunista político.  De família humilde, neto de imigrantes portugueses, começou a trabalhar aos 10 anos e exerceu diversas profissões, até chegar ao jornalismo. Autor emergente da literatura contemporânea brasileira, Freitas publicou onze livros (três deles em segunda edição) e milhares de crônicas, contos e artigos em jornais impressos, revistas, blogs, sites e em plataformas sociais. Leitor voraz, lapidou a escrita lendo os clássicos da literatura. Embora trabalhe com praticamente todos os gêneros é no romance de crítica social que se sente mais à vontade. Suas obras espelham grandes dramas coletivos e individuais e são repletas de personagens que vivem à margem da sociedade, com ênfase na redenção dos humilhados e oprimidos. Freitas defende o engajamento do escritor na construção de um mundo mais justo, fraterno e igualitário.

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Obras Publicadas

O espião de almas (contos – 1997 – Editora da Universidade Federal de Pelotas).

A revolta dos Agachados (romance– 1997 – Editora da Universidade Federal de Pelotas)

Sob o olhar benevolente do pai (romance – 1999 – Editora Livraria Café)

Amáveis Inimigos Íntimos (romance –  2006 – Editora Mundial)

Odeio muito tudo isso (romance – 2009 –  Editora Terceira Margem)

MoriMundo (romance – 2011 – Editora Mundial)

Cão ladrando à lua (romance – 2013 – Amazon)

Vermelho quase sangue (romance- 2013 – Amazon)

Homo Perturbatus (romance – 2016 – Editora Selo Jovem)

Amáveis Inimigos Íntimos (romance- 2017 – 2ª edição –  Editora Selo Jovem)

Odeio muito tudo isso (romance – 2018 – 2ª edição – Editora Chaos Books)

Ninguém (Viagem ao universo dos loucos, dos tolos e dos sábios (romance – 2020 -Editora Ibis Libris)

Confissões de um cadáver adiado (romance autobiográfico – 2023 – 1º Edição – Editora Bestiário)

Confissões de um cadáver adiado (romance autobiográfico – 2024 – 2ª edição -Editora Urutau)